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SAÚDE | Giovanna Borielo, do R7

Se existe uma certeza para as mulheres ao chegar à meia-idade, essa é a de que logo os primeiros efeitos da menopausa aparecerão.

"A menopausa é a fase na vida da mulher em que a menstruação e a fertilidade terminam. Normalmente ocorre entre os 45 e 55 anos, sendo a média aos 51 anos", explica a endocrinologista Thaís Mussi, da SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia). Nesse momento, o sistema reprodutor feminino para de produzir os hormônios estrogênio e progesterona, e os ovários encerram suas atividades.

Outros fatores que podem levar à menopausa, além da própria interrupção natural desses ciclos, são algumas cirurgias, quimioterapia e radiações, segundo Isis Toledo, também endocrinologista da SBEM.

A consolidação da menopausa se dá a partir da observação da última menstruação e desde que constatado um período de 12 meses sem o ciclo. Antes disso, ocorre o climatério, período que marca a transição entre a fase reprodutiva e o último ciclo menstrual.

Nessa fase, é comum que existam irregularidades menstruais, que podem passar de dois a três meses entre um ciclo e outro até a interrupção definitiva, além de apresentar sintomas semelhantes aos da menopausa. 

O ginecologista e obstetra Alexandre Silva e Silva afirma que, entre os sintomas gerados pelo fim dos ciclos menstruais, as mulheres podem sentir ondas repentinas de calor (conhecidas também como fogachos), seguidas por suores frios, insônia, diminuição da libido, depressão, perda da lubrificação vaginal e redistribuição de gordura, o que pode ocasionar ganho de peso. 

É possível ainda que esse período traga alterações na memória e na concentração, assim como redução da densidade óssea, segundo Thaís Mussi. 

Os especialistas afirmam que a menopausa pode ocorrer de maneira precoce, antes dos 40 anos de idade, devido a alguns tratamentos médicos ou por algumas condições médicas.

"Geralmente a causa é autoimune e isolada, mas pode estar associada a outras doenças endócrinas, como síndrome poliendócrina autoimune, doenças tireoidianas, adrenais e diabetes", informa Isis Toledo.

Diante das alterações sofridas pelo organismo, é comum também que haja um risco aumentado para o desenvolvimento de determinadas doenças, como a obesidade, aumentando a resistência à insulina e podendo evoluir para o diabetes; o surgimento da hipertensão arterial sistêmica, evoluindo para doenças cardiovasculares e insuficiência renal; depressão e ansiedade; osteoporose; incontinência urinária; e prolapsos genitais.

Os médicos ressaltam que os cuidados após o início da menopausa devem ser mantidos, com visitas anuais ao ginecologista e realização dos exames preventivos.

Silva lista que os principais são a mamografia e ultrassom de mamas bilateral; ultrassonografia pélvica e transvaginal; exames de sangue para estudar o perfil lipídico; e dosagens hormonais. 

Quanto à realização do papanicolau, ele esclarece que a recomendação atual da Figo (Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia) é que, caso a mulher tenha os últimos dois exames sem nenhuma alteração, o rastreamento seja feito a cada três anos. 

Existe dieta ideal na menopausa? Veja qual a alimentação mais adequada nessa fase da vida:

Pupo acrescenta que é importante ter um consumo moderado de cafeína, pois a substância promove a perda de cálcio dos ossos
A chegada da menopausa atinge as mulheres conforme o passar da idade e proporciona uma série de mudanças no organismo feminino. De acordo com o ginecologista Alexandre Pupo, associado à Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia), o fim da ovulação faz com que haja uma queda na produção dos hormônios sexuais femininos. Isso acaba gerando uma maior influência em relação à pouca testosterona produzida pelo corpo da mulher. 'Esse é um hormônio andrógeno, que provoca alterações metabólicas', justifica o especialista Pupo explica que, devido às alterações em relação à testosterona, é possível perceber mudanças no perfil de colesterol e um aumento no acúmulo de gordura na região abdominal.

Tais fatores aumentam o risco de a mulher apresentar doenças cardiovasculares, assemelhando-se ao dos homens. Com a idade, o metabolismo passa a desacelerar, gastando cada vez menos calorias. Somam-se a isso a atrofia muscular e a perda de massa magra, que tendem a mudar com o passar dos anos. A diminuição dos hormônios femininos também influencia na perda de massa óssea, predispondo ao surgimento de osteoporose. 'Assim, temos que direcionar a dieta para que haja um controle no ganho de peso, do ganho de gordura abdominal, controle de colesterol e da perda de cálcio dos ossos, minimizando o impacto desses problemas', alega Pupo.


A nutricionista Letícia Mendes afirma que, nesse período, são recomendadas dietas anti-inflamatórias e antioxidantes, como a dieta mediterrânea, com legumes, castanhas e gorduras boas. Isso reduz os riscos de doenças cardiovasculares e inflamação corporal e melhora o sistema imune e o desempenho sexual. Pupo explica que o consumo de frutas e verduras, como a couve-flor, berinjela e frutas cítricas, promove ação antioxidante no corpo. Letícia diz, complementando, que é importante haver o consumo de proteínas, com carnes magras e brancas, como frango e peixes, tal qual o consumo de ovos, que facilitam a digestão e auxiliam na prevenção da perda de musculatura.

É recomendado, também, o consumo de carboidratos, como batata, quinoa e mandioquinha, que se fazem essenciais na formação dos sistemas de colágeno e formação de neurotransmissores do bem-estar, como a serotonina,
reduzindo os sintomas de ansiedade, depressão e distúrbios do sono. Já as gorduras boas, como abacate, azeite de oliva e castanhas, melhoram o sistema endócrino, responsável pela produção de hormônios.

A nutricionista diz que, entre os alimentos que devem ser evitados, estão o açúcar, farináceos e bebidas alcoólicas. Tais ingredientes promovem o estresse oxidativo, ajudando no envelhecimento do organismo, e degradam as células, que já estão afetadas pela deficiência hormonal. O consumo desses alimentos pode piorar alguns sintomas, como os 'fogachos', trazer um sono de má qualidade e aumentar a ansiedade e irritabilidade.

Pupo acrescenta que é importante ter um consumo moderado de cafeína, pois a substância promove a perda de cálcio dos ossos
A chegada da menopausa atinge as mulheres conforme o passar da idade e proporciona uma série de mudanças no organismo feminino. De acordo com o ginecologista Alexandre Pupo, associado à Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia), o fim da ovulação faz com que haja uma queda na produção dos hormônios sexuais femininos. Isso acaba gerando uma maior influência em relação à pouca testosterona produzida pelo corpo da mulher

A chegada da menopausa atinge as mulheres conforme o passar da idade e proporciona uma série de mudanças no organismo feminino. De acordo com o ginecologista Alexandre Pupo, associado à Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia), o fim da ovulação faz com que haja uma queda na produção dos hormônios sexuais femininos. Isso acaba gerando uma maior influência em relação à pouca testosterona produzida pelo corpo da mulher. 'Esse é um hormônio andrógeno, que provoca alterações metabólicas', justifica o especialista. 

Pupo explica que, devido às alterações em relação à testosterona, é possível perceber mudanças no perfil de colesterol e um aumento no acúmulo de gordura na região abdominal. Tais fatores aumentam o risco de a mulher apresentar doenças cardiovasculares, assemelhando-se ao dos homens. Com a idade, o metabolismo passa a desacelerar, gastando cada vez menos calorias. Somam-se a isso a atrofia muscular e a perda de massa magra, que tendem a mudar com o passar dos anos. A diminuição dos hormônios femininos também influencia na perda de massa óssea, predispondo ao surgimento de osteoporose
'Assim, temos que direcionar a dieta para que haja um controle no ganho de peso, do ganho de gordura abdominal, controle de colesterol e da perda de cálcio dos ossos, minimizando o impacto desses problemas', alega Pupo

A nutricionista Letícia Mendes afirma que, nesse período, são recomendadas dietas anti-inflamatórias e antioxidantes, como a dieta mediterrânea, com legumes, castanhas e gorduras boas. Isso reduz os riscos de doenças cardiovasculares e inflamação corporal e melhora o sistema imune e o desempenho sexual
Pupo explica que o consumo de frutas e verduras, como a couve-flor, berinjela e frutas cítricas, promove ação antioxidante no corpo. Letícia diz, complementando, que é importante haver o consumo de proteínas, com carnes magras e brancas, como frango e peixes, tal qual o consumo de ovos, que facilitam a digestão e auxiliam na prevenção da perda de musculatura

É recomendado, também, o consumo de carboidratos, como batata, quinoa e mandioquinha, que se fazem essenciais na formação dos sistemas de colágeno e formação de neurotransmissores do bem-estar, como a serotonina,
reduzindo os sintomas de ansiedade, depressão e distúrbios do sono. Já as gorduras boas, como abacate, azeite de oliva e castanhas, melhoram o sistema endócrino, responsável pela produção de hormônios 

A nutricionista diz que, entre os alimentos que devem ser evitados, estão o açúcar, farináceos e bebidas alcoólicas. Tais ingredientes promovem o estresse oxidativo, ajudando no envelhecimento do organismo, e degradam as células, que já estão afetadas pela deficiência hormonal. O consumo desses alimentos pode piorar alguns sintomas, como os 'fogachos', trazer um sono de má qualidade e aumentar a ansiedade e irritabilidade
Pupo acrescenta que é importante ter um consumo moderado de cafeína, pois a substância promove a perda de cálcio dos ossos

A chegada da menopausa atinge as mulheres conforme o passar da idade e proporciona uma série de mudanças no organismo feminino. De acordo com o ginecologista Alexandre Pupo, associado à Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia), o fim da ovulação faz com que haja uma queda na produção dos hormônios sexuais femininos. Isso acaba gerando uma maior influência em relação à pouca testosterona produzida pelo corpo da mulher

Fonte: R7

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