Dos 22 jogos do Campeonato Mato-grossense disputados na Arena Pantanal nas duas primeiras fases 20 deram prejuízo, ou seja: 90,9% foram deficitários. Apenas os dois primeiros tiveram saldo positivo.

Na rodada de abertura, uma rodada dupla (Cuiabá x Dom Bosco e Operário x Mixto) empolgou ao arrecadar R$ 125.470,00 e registrar um saldo positivo (renda líquida) de R$ 40.309,13. Sobrou dinheiro para os quatro times.

Mas, depois disso, saldo negativo para todas as partidas – incluindo aquelas com Copa Verde e Copa do Brasil nas rodadas duplas. Como o estado não está cobrando pelo aluguel do estádio, as despesas fixas são:

Administrativas – Polícia Militar, ambulância, confecção de ingressos, pessoal para controle de acesso e telão, segurança particular , alimentação, aluguel de bilheteria, recepção do camarote e limpeza do estádio, o que representa sempre em média de dez a quinze mil reais.

Operacionais – folha referente quadro móvel, taxas líquidas (que os borderôs não ‘traduzem’), diárias (de quem?) e transporte (também não detalhado) – de quatro a oito mil.

Descontos previdenciários – INSS (taxação sobre quadro móvel, arbitragem e assistentes operacionais, remuneração da arbitragem e renda bruta). Percentuais de 5 a 20%.

Taxas e seguros – seguro para arbitragem, assistentes operacionais, público e 6% da renda bruta para a FMF).

Os 20 jogos apresentaram uma média de arrecadação de R$ 6.336,00 por partida – com média de público de 493.1 pagantes. A média de déficit por jogo ficou em R$ 10.080,00.

No geral

Nos 58 jogos das duas primeiras fases o Estadual registrou prejuízo em 39 – 67,2%.