
O Clube Esportivo Operário Várzea-grandense confirmou presença no Campeonato Mato-Grossense, mas ainda não tem nada definido para a disputa da competição. O clube ainda não tem planejamento, comissão técnica, jogadores e sequer presidente. Não existe uma data definida para que as eleições sejam marcadas. Para piorar, o ex-presidente Geovani Banegas deixou dívidas que travam a vinda de parceiros.
Por ora, quem responde pelo Chicote da Fronteira é o membro do Conselho Deliberativo, o treinador Éder Taques. Segundo ele, o clube tem um montante R$ 200 mil em dívidas, que impedem o clube de conseguir investidores para dar início ao planejamento do ano que vem.
- Alguns jogadores e hotéis ainda são algumas dividas que não foram sanadas, e isso dificulta firmar a parceria. Como se trata de compromissos atrasados, novos investidores não querem assumir. Ainda estamos apenas em conversas iniciais, nada foi concretizado - disse Taques.
Com 13 títulos estaduais, o Operário VG é o segundo maior campeão do estado, atrás apenas do Mixto (24 títulos). A última conquista do Chicote da Fronteira foi em 2002. Para a próxima temporada, o clube ainda não tem uma comissão técnica montada.
- Só temos especulação, não há nada definido nem uma data ao certo para ter essa definição. As eleições também estão sem datas para acontecer, estou fazendo o possível para que o possamos disputar o estadual do ano que vem – concluiu.
Caso não dispute o estadual, o clube terá que pagar multa no valor de R$ 50 mil, além de ser rebaixado e ficar dois anos sem ter o direito de disputar campeonatos organizados pela Federação Mato-grossense de Futebol – FMF.
Se não desistir, o Operário VG tem em seu calendário em 2017 o Campeonato Mato-grossense profissional, Campeonato Mato-grossense Sub-19 e Copa FMF Sub-21.
Fonte: SportSinop/Valcir Pereira e Estagiário, sob a supervisão de Robson Boamorte
Fotos: Redação/SportSinop